review de birosca
alguma coisa, minha piroca. pipocaaaaaaa. agora que eu mandei o texto pra ela eu posso finalment e postar essa porra conic de bosta va itomar no cu dele todo!!!!!
antes
bem bem bem, beeem mais a vontade
fato que só haviam nós dois ali
não tive nervoso, não tive desconforto, senti, in fact, bem confortável
não entrarei no que conversamos. acho que foi bem usual. não perguntei nada cabuloso, salvo a da relação pessoa-casa, personalidade salva? meio que não expliquei, meio que ela não entendeu (e nem deveria). seguimos. shall wee?
momento ir na panificadora foi legal, os olhares (nela) e o não saber how i look também irados
sentar naquele banco foi o mais perto de “ideal” que aconteceu. escreva oq quiser aqui, indico enfatizar a sua expressividade na hora
depois subimos, depois descemos e uber
na fila
foi horrível encontrar com ele
na fila, pouca gente se cosplay (me senti um fodido). cheiro estranho, gente estranha, parede da igreja
de um lado o espaço santificado, do outro uma oferenda diabólica (shot de cachaça); estar no meio é meio simbólico
lá dentro
estranho, i wont lie
o lugar é um L, ainda estávamos do lado de fora (música sentida pelos pés)
maior do que eu esperava, mais aberto do que eu esperava
normalmente associo plano com prédios estreitos e “corredores na rua” mais apertados ainda, pareceu um alívio
à direita games, à esquerda um bar. none for me
todas as paredes são pichadas, com desenhos bem bem de rua (fun fact, é uma rua, um “corredor de rua”), mas coloridos se encaixando no ambiente a vibee
achei legal ver oq alguém achou que deveria estar desenhado ali
lá dentro meio que eu não importo, é tanta gente que meio que foda-se o third person view. eu deixei de ser eu e virei apenas meus 5 sentidos
muita gente esquisita, até mais que na fila. nesse ambiente mais fechado e escuro, brilham os cosplays e personagens animalescos (de animação)
teve de tudo, tudo que não conheço então não entro no mérito
antes de descer, fato curioso. ao lado direito, como este corredor é na verdade um “corredor rua”, tinha uma vitrine expondo o interior de outro prédio. eram duas salas com cadeiras espaçadas e um ar de escritório abandonado. eu não tenho ideia do que aquilo é, ou o que deveria ser, mas me atraiu o suficiente para pensar sobre. fiquei pensando em como uma série de acontecimentos levaram na construção (temporária) do lugar. tipo, como que este lugar existe fora do birosca? como ele funciona no dia de semana? há resquícios? indícios? quero muito voltar lá na segunda feira de manhã
descemos
uma escada comicamente estreita que serve exatamente para te fazer repensar a decisão de explorar o subsolo.
escada, fotos. MUITA LUZ
depois um longo corredor sem luzes, baleia jubarte triste, ambiente azul, calmo, escuro, apenas o abafado som da música vinda do teto
nada demais. parece qualquer outro subsolo no plano. shoutout túneis da unb
subimos
games. tinham jogos. muito muito foda-se. ótima decisão jogos de luta, péssima atração para o nerdzao aqui.
andamos pelas filas. virei minha cabeça sempre que necessário, assisti a tudo aquilo desinteressado
foi okkkkkk
andamos ao L
luzes som alto formigamento (??? formigamento?? excitemen? meu coração palpitando.? não?) dos pés à cabeça
músicas que não conheço (blackpink do banheiro), e teve kda segundo o dan.
fui e voltei algumas vezes à pista de dança, curiosidades:
fascinante a quantidade de gente se beijando (admito que olhei). impressionante as pessoas se expressando, por meio de roupas. interessante a quantidade de peitos masculinos (verificar depois!!).
tem um certo sentimento rolando, tem uma abertura para aumir de lá, mas eu não peguei. não sei se foi o momento, sentimento, alento, não sei. fiquei feliz que a bia estava feliz
luzes rodando, rostos brevemente destacados pela luz: helsing me olhando do alto da multidão.
pessoas dançam escutando música e isto está fora do meu conceito humano, do meu, do meu dna
preciso ir no show do bk porraaaa
cabe uma discussão sobre como eu enxergo arte, música em específico, mas não tem como eu falar sobre isso sem ajeitar meu óculos com o dedo indicador e dizer com uma voz fraca, por entre meus aparelhos nos dentes, que acho esquisito escutar música com outras pessoas.
foi no dj set do tal mainstream que eu tive o pensamento sobre osu. “isso me lembra meus tempos de osu”, algo assim. foi o ápice da noite para mim, e foi nessa que encontrou seu fim.
porra, isso me deixou muito mal. eu odeio esse jogo, eu odeio saber que gosto dele, eu odeio ter memórias horríveis jogando ele, odeio ter na cabeça o que essa porra me faz pensar. acabou com meu dia.
olhando os arredores, a infraestrutura mesmo. eu achei engraçado como o lugar é orquestrado. tipo, temos uma saída, de onde viemos, e um ponto central, que é a pista ao fim do L. andamos esse caminho, esse mar de pessoas para encontrar a música. meio que é uma passagem para chegar neste ambiente. ele traz essa energia de festa mesmo (eu suponho) e faz muito bem em mascarar o sentimento de, como disse a bia, querer estar lá para isso. não foram essas as palavras (não lembro oq ela disse, mas vou escrever assim).
o engraçado, para mim, é prestar atenção nas paredes e perceber que estamos na porra de um “corredor rua”. no meio de um monte de comércio. tem um milhão de luzes, pessoas com maquiagem e perucas coloridas, cheiro de álcool, cabeças balançando com a música explodindo, mas, em um canto alto na parede, uma placa com “Asa Sul, avenida das diversões”, alguma porra assim. isso me quebra.
eu olhava para a pessoa atrás do dj dançando pra caralho, e logo a esquerda quase que uma janela para fora do ambiente gritando na minha cara “vc ainda tá na porra do conic!!! olha aqui a clássica arquitetura do centro brasiliense!!”. não é exatamente um problema mas eu achei engraçado.
eu olhei para atrás algumas vezes e a tenda com “alguma coisa do natinho” me grudou os olhos todas as vezes.
claro que todas as paredes são coloridas, todo o espaço é coberto de luzes e música alta, porém, ao olhar para o teto, vemos os tubos de saída de ar do prédio ao lado, ou uma típica escada de acesso ao telhado de um prédio empresarial.
não achei ruim, me permitiu enxergar mais ou menos como esse lugar chegou onde está.
vale lembrar que eram muitos detalhes que indicavam isso, obviamente porque era literalmente isso que acontecia no local. mas a todo momento, ver, por exemplo, uma clara porta de galpão toda pintada, com um graffiti irado colorido, na tentativa de disfarçar o quarto vazio do outro lado da porta, me levou a sorrir. achei muito legal essa característica do lugar.
tinha um cavalo de pedras brilhosas perto do banheiro. tive que olhar duas vezes para raciocinar o que raciocinei na hora que o vi – isso é um cavalo.
essa minha mania (chamo de mania para não dizer baitolagem) me faz questionar minha posição no mundo. eu meio que não me encaixei lá, meio que preciso de algo para sentir o que há de se sentir em lugares como aquele.
não tive exatamente um incômodo, algo próximo mas não uma inquietação. eu sei lá. talvez eu deveria estar muito bêbado para olhar com os olhos certo aquele lugar. não digo não.
de novo… eu não sei se é o meu lugar, se poderia (deveria?) ser o meu lugar. não me senti lá, mas também não teve motivo para não estar lá. vi o que vi, refleti sobre o que teve. não tem, essencialmente, nada de errado nisto.
o dan falou que não é o tipo de atração para ele porque não gosta de gritar para poder falar. tive medo de concordar e falar que prefiro lugar que dê para conversar. eu preciso muito muito muito escrever sobre, ao menos pensar.
mais sobre o lugar.
músicas foda-se. pessoas (quase) foda-se. arrisco dizer que todo mundo lá era esquisito. mas teve muito mais caras bonitos do que gurias bonitas. ponto curiosíssimo. paredes pintadas, bob esponja em uma tv no meio do nada. nada que eu já não tenha destacado.
sobre a *vibe*
não é pra mim. com toda certeza iria de novo, mas não no mesmo local (pelo menos não enquanto rolasse o tal do birosca). toda música era foda-se, ainda me comovia, como filme no cinema faria. legal sentir tantos corpos ao meu redor e estar apenas no meio deles. engraçado imaginar que pessoas vivem disso, para isso. de calourada em calourada, beijar na boca e sentir o azedo da cerveja. falar gritando. esbarrar e pedir desculpa. sentir o que tem por lá, relate to every single person you lay your eyes on, in some sense at least. é interessante. não é pra mim.
mesmo que eu não saiba exatamente o que seria a porra do mim.
mas eu quero muito muito muito ver tudo isso mais algumas vezes. tiveram momentos muito bons, um péssimo, e o resto mediano para bom. acho que me senti bem na maior parte do tempo.
quando eu fui embora, no uber, não deixe de expressar com a motorista minha vontade de comprar um carro :)